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Com novo equipamento, Defesa Civil volta a monitorar área da mina que se rompeu em Maceió

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Defesa Civil retoma monitoramento da instabilidade do solo após rompimento de equipamento em mina da Braskem

Nesta terça-feira (12), a Defesa Civil retomou o monitoramento da instabilidade do solo na área da mina da Braskem, após a instalação de um novo equipamento. Esse dispositivo tem a função de apontar se o terreno continua cedendo ou se houve a estabilização.

Anteriormente, o equipamento responsável por esse monitoramento ficava à margem da lagoa Mundaú, porém foi perdido quando o solo se abriu no último domingo (10).

Processo de monitoramento

Segundo Abelardo Nobre, coordenador da Defesa Civil de Maceió, somente após 24 horas em funcionamento será possível fazer a comparação dos dados e mensurar a movimentação no local.

Para realizar os cálculos, a Defesa Civil utiliza uma média de profundidade do afundamento do solo aliada ao tempo em que o terreno se desloca, chegando a uma velocidade de centímetro por hora. O último registro é de horas antes de a mina ceder, quando o equipamento marcava 0,52 cm/h.

O coordenador ressaltou que é necessário realizar outros estudos na região, utilizando uma metodologia diferente, como o uso de sonares, devido à natureza submersa do fenômeno. Enquanto isso, todo o trabalho de monitoramento continua em andamento.

Fenômenos após o colapso da mina

O novo equipamento instalado vai ajudar no registro de fenômenos que surgem após o colapso da mina. Nesta terça-feira, a Defesa Civil registrou a movimentação da água da lagoa, formando uma espécie de redemoinho.

Segundo o órgão, esse fenômeno já era esperado e faz parte do processo de acomodação do solo, que ainda está em andamento. Portanto, as recomendações da Defesa Civil de não acessar a área demarcada devem ser reforçadas.

Braskem deve apresentar respostas ao Instituto do Meio Ambiente de Alagoas

O Instituto do Meio Ambiente de Alagoas (IML) enviou uma série de questionamentos à Braskem, empresa responsável pelas minas de sal-gema em Maceió. A empresa deverá apresentar um plano de reparação dos danos ao meio ambiente, além de esclarecer outras questões.

Ao todo, foram enviadas 13 solicitações, cada uma com um prazo determinado. A Braskem informou que irá fazer o levantamento das informações necessárias e apresentá-las dentro dos prazos estipulados.

Em resumo, após o rompimento de um equipamento na mina da Braskem, a Defesa Civil retomou o monitoramento da instabilidade do solo com a instalação de um novo dispositivo. Fenômenos como a movimentação da água da lagoa são esperados e fazem parte do processo de acomodação do solo. A Braskem, por sua vez, deve apresentar respostas ao Instituto do Meio Ambiente de Alagoas sobre os danos causados ao meio ambiente.

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